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quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Relação atual entre EUA e RÚSSIA (antiga URSS)
- Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Dmitry Medvedev, firmaram hoje um importante acordo, comprometendo-se a reduzir os estoques de armamentos de seus países.
(08/04/2010)
- O governo dos Estados Unidos "apoia enfaticamente" o ingresso da Rússia na Organização Mundial do Comércio (OMC), disse o subsecretário de Estado norte-americano para assuntos políticos William Burns, em comentários feitos no Centro para o Progresso Americano, um think-tank com sede em Washington. (15/04/2010)
- A prisão de dez supostos espiões a serviço da Rússia nos Estados Unidos leva a crer que Washington e Moscou estão pré-destinados a serem eternos adversários em uma Guerra Fria sem fim, apesar de ligeiras tréguas, gentilezas e cortesias, que chegam a dar ao mundo, por rápidos momentos, a esperança de se alcançar a tão sonhada paz social entre os povos de toda a Humanidade.Semanada passada, por exemplo, o mundo voltou a imaginar que a tão desejada, sonhada e acalentada paz mundial iria ser alcançada por conta do encontro entre os bem intencionados presidentes Barack Obama, dos Estados, Unidos; e Dmitry Medvedv, da Rússia, na Casa Branca, em Washington, que selou o fim da Guerra Fria entre as duas potências.Só que o sonho durou menos de uma semana. A prisão, nos Estados Unidos, de dez supostos espiões a serviço de Moscou, jogou por terra o sonho da paz social no mundo, que estava sendo cuidadosamente conduzido por Obama e Medvedv.O episódio das prisões causa estranheza e levanta dúvidas por ter ocorrido horas depois de o presidente russo Dmitri Medvedev encerrar uma visita aos EUA onde, junto com o presidente americano Barack Obama, colocou um fim na Guerra Fria entre Moscou e Washington.
Conclusão: Verdade ou uma mentira, o episódio da prisão de supostos espiões russos nos Estados Unidos deixa claro que, no Kremlin ou na Casa Branca, ainda existe gente poderosa que não quer, a qualquer preço, a paz entre os povos do mundo, principalmente entre russos e americanos.
Momentos Historicos entre EUA e URSS
- Após a Segunda Guerra Mundial, EUA e URSS — aliados durante esse conflito — dividiram os territórios do Japão que havia sido derrotado na guerra, definindo o paralelo 38 como limite e dividindo a península em duas áreas de controle. Para “garantir” a liberdade coreana, os EUA controlavam o sul do país enquanto os soviéticos administravam o norte do território.
- Também após a Segunda Guerra Mundial os Estados Unidos consolidaram sua oposição de superpotência capitalista, e a União Soviética, que tinha implantado o socialismo em 1917, surgia como nação forte e respeitada por todas as demais. De um lado, os Estados Unidos procuravam manter sua liderança sobre vastas áreas do mundo; de outro, a União Soviética auxilia na expansão do socialismo. Era o início da Guerra fria.
- EUA e URSS iniciam a Corrida espacial.
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O fim do Governo Brejnev
No início dos anos 80, Com Leonid Brejnev em uma saúde precária, o poder do país já acaba sendo dividido e exercido entre Iuri Andropov e Konstantin Chernenko, que mais tarde se tronariam os sucessores de Brejnev.
Os anos de Andropov e Chernenko seriam caracterizados pela continuação da política de Brejnev, um extremismo comunista, uma melhora na saúde e educação e repressão nos movimentos anticomunistas nos países do leste, alguns acreditam que o regime de Chernenko fora mais repressivo do que o de Brejnev, mas ambos os regimes tiveram uma grande opressão à movimentos que se opussessem ao comunismo muito semelhantes à Stálin.
Iuri Andropov
Konstantin Chernenko
Estagnação e crise
A Crise do Petróleo dos anos 70 elevou a economia soviética, podendo o povo, em pleno regime socialista, consumir mais, muitas famílias puderam comprar novas tecnologias a mais, automóveis, fornos microondas e aparelhos eletrônicos, não eram novidade para muitos, mas mais de um automóvel e diversos aparelhos eletrônicos eram um sonho que dependiam de muita economia, e que agora tornava-se realidade para muitas famílias, dando um conforto material muito maior, sem ferir os princípios socialistas. O bem estar foi tanto, que as autoridades soviéticas chegavam a dizer que os países capitalistas estavam em crise.
Por este profundo desenvolvimento econômico, político e militar, a economia soviética acabou estagnando no final dos anos 70, mas tal estagnação nem sequer chegava a ser classificada como crise, e nem previa que mais tarde, esta pequena estagnação se transformaria em uma crise profunda a ponto de desestruturar a economia soviética. Como a estagnação dos anos 1970 se transformou em uma crise profunda nos anos 80 a ponto de desestruturar a economia soviética é objeto de discusões até os dias de hoje. A comparação com a China que realizou uma transição mais bem sucedida para o capitalismo tem auxiliado a avaliar melhor o peso dos fatores estrutrurais e cojunturais nesta crise.
Em termos estruturais a economia planificada talvez tenha sido a principal responsável pela crise, pois exigia que tudo que fosse produzido em todos os setores da economia estivesse planejado nos planos quinquenais. Na prática isto criava distorções, como excesso de determinados produtos (indústrias de base e de bens de capital) e escassez de outros (bens de consumo). Quando a produção de determinado produto era insuficiente para atender o consumo, ao invés dos preços subirem até inibir a demanda (como costuma ocorrer em uma economia de mercado) os produtos simplesmente se esgotavam e desapareciam da lojas e prateleiras dos supermercados.
Na prática os planos quinquenais tornavam a economia pouco flexível para enfrentar as flutuações de mercado internas ou externas. Quando havia uma seca ou problema na agricultura, e a produção de um determinado produto, por exemplo trigo, era inferior ao planejado, isto gerava uma série de problemas, pois faltava farinha e pão, e as metas de produção destes produtos também não era atingida.
Em termos estruturais a economia planificada talvez tenha sido a principal responsável pela crise, pois exigia que tudo que fosse produzido em todos os setores da economia estivesse planejado nos planos quinquenais. Na prática isto criava distorções, como excesso de determinados produtos e escassez de outros. Quando a produção de determinado produto era insuficiente para atender o consumo, ao invés dos preços subirem até inibir a demanda (como costuma ocorrer em uma economia de mercado) os produtos simplesmente se esgotavam e desapareciam da lojas e prateleiras dos supermercados.
A Política de Brejnev
A deposição de Khrushchov e a posse de Leonid Brejnev representaram a volta da burocracia no poder, burocracia esta que existia na União Soviética desde os anos 30, mas que foi camuflada por Khrushchov para não se assemelhar a Stálin. Brejnev desenvolveu a política de Brejnevismo, uma política neo-stalinista, que pretendia manter a União Soviética como eixo socialista no mundo, esta política era caracterizada stalinista por manter a hegemonia socialista, promover o culto da personalidade e manter uma burocracia na política, burocracia que, segundo Brejnev era impossível de remover sem apelar para meios utópicos.
Foi durante a gestão de Brejnev que o hino soviético recuperou sua letra e propagandas anti-imperialistas eram lançadas na imprensa.Durante esta época, a URSS conseguiu atingir seu auge político, militar e econômico, tendo grande influência em todo o mundo, desde a economia até os esportes. Unindo ao medo americano do avanço comunista, Brejnev conseguiu um dos maiores arsenais e o maior exército do mundo, o que levou a um medo de uma guerra próxima, que por conseqüência levou à tratados de paz, que junto de outras táticas de pacificação conseguiu se distender com o ocidente, ficando conhecido com o nome de distensão.
- Hino Nacional da URSS
A união indestrutível das repúblicas livres.
A Grande Mãe-Rússia consolidou para sempre.
Viva a criada pela vontade dos povos,
Única, poderosa União Soviética!
REFRÃO: Glória à nossa Pátria livre,
Sólido esteio da amizade dos povos!
Que a bandeira soviética, bandeira popular,
Conduza(-nos) de vitória a vitória!
Através das tempestades brilhou-nos o sol da liberdade,
E o grande Lênin iluminou-nos o caminho,
Stálin educou-nos à dedicação ao povo,
Inspirou-nos ao trabalho e às façanhas!
(REFRÃO)
Formamos o nosso exército nas batalhas,
Varreremos os infames inimigos do caminho!
Nas batalhas, decidimos o destino das gerações,
Levaremos nossa Pátria para a glória!
(REFRÃO)
Apesar de pacificar as coisas, diversas guerras a mando de Brejnev ocorreram, como a invasão da Tchecoslováquia em 1968, até a do Guerra do Afeganistão em 1979. Uniu-se com a Iugoslávia e denunciava freqüentemente a aproximação chinesa com os Estados Unidos, mas por final, acabou entrando em consenso com a China em uma neutralidade. Na política interna, Brejnev permitiu a emigração de judeus para Israel, alegando que o correto era manter os problemas longe. Visitava fábricas, casas e fazendas para cumprimentar os cidadãos e perguntar como iam as coisas, e sempre dizia que podiam suportar tudo, em exceção da guerra.
Invasão da Tchecoslováquia
Brejnev sempre valorizava o interesse da classe trabalhadora, e dificilmente negou pedidos e sugestões do proletariado soviético.
Sob sua gestão, a saúde e educação se tornaram prioridades, mantendo erradicado o analfabetismo e dando saúde, remédios e atendimento médico para todos os cidadãos, inclusive estrangeiros. A taxa de cidadãos abaixo da linha de pobreza durante sua gestão era de 1,5%. A Rússia nunca mais chegou até este nível.
Entre 1956 e meados dos anos 1970, a União Soviética atingiu seu auge geopolítico e tecnológico. Foi a fase de maior crescimento econômico, envolvendo o esforça da reconstrução pós-II Guerra Mundial e a competição com os EUA no início da Guerra Fria. Entretanto, a partir do final dos anos 1970 começam a ficar claras as limitações do modelo soviético de economia planificada.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Observação: O Muro de Berlim
O interesse em impedir fugas para o lado capitalista de Berlim levou a União Soviética, na noite de 12 para 13 de agosto de 1961, a erguer uma cerca de arame farpado e postos de vigia entre os dois lados da cidade alemã. Essa cerca, mais tarde, foi substituída por um muro de alvenaria. Nascia o muro de Berlim, principal símbolo da Guerra Fria
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A politica externa e o fim do Governo de Nikita
A desestalinização repercutiu diretamente nos países europeus do bloco socialista, de onde emergiram diversas dissidências e ameaças à estabilidade do Leste europeu. Um importante fato ocorrido nesse período foi a violenta ação armada soviética na Hungria, em 1956, para depor Imre Nagy, que pretendia retirar o país do Pacto de Varsóvia e, conseqüentemente, do controle de Moscou. Paralelamente, o processo de "liberalizar" o regime facilitou a aproximação da União Soviética com os Estados Unidos, em particular depois que Krushev passou a defender uma política de coexistência pacífica, único meio para evitar um confronto atômico e direto entre as superpotências. O novo caminho das relações da Guerra Fria permitiu que, pela primeira vez, um líder socialista soviético visitasse os Estados Unidos (1959). Por outro lado, a nova política externa defendida por Kruschev levou a República Popular da China, em 1960, a romper relações com a União Soviética por discordar da desestalinização e do processo de aproximação com o Ocidente, por conflitos de fronteiras e pela quebra soviética, em 1959, do acordo nuclear. Seguindo os passos da China, a Albânia, em 1961, também rompeu relações com a União Soviética.
John F. Kennedy e Nikita Kruschev
A corrida espacial
Como resultado da guerra fria, a União Soviética viu-se envolvida em uma corrida pela conquista do espaço com os EUA.O programa espacial soviético começou com uma grande vantagem sobre o dos EUA. Devido a problemas técnicos para fabricar ogivas nucleares mais leves, os mísseis lançadores intercontinentais da URSS eram imensos e potentes se comparados com seus similares estadunidenses. Logo, os foguetes para seu programa espacial já estavam prontos como resultado do esforço militar soviético resultante da guerra fria.
Assim, na época em que a Sputnik foi lançada, a capacidade de lançamento da URSS era de 500 kg, enquanto que a dos EUA era de 5 kg. A União Soviética foi a nação que tomou a dianteira na exploração espacial ao enviar o primeiro satélite artificial, o Sputnik, e o primeiro homem ao espaço, Yuri Gagarin.
Sputnik I
Iuri Gagarian
Governo Nikita Kruschev (1955-1964)
A morte de Stálin gerou uma crise sucessória, marcada pela acirrada disputa pelo poder soviético entre Lavrent Beria (chefe da polícia política), Georgü Malenkov (vinculado à burocracia administrativa) e Nikita Kruschev (ligado ao Partido Comunista). De 1953 a 1955, Malenkov governou o país, sendo sucedido por Kruschev.
Na política interna Kruschev iniciou um processo de liberalização do regime: fim da burocratização, direção de áreas econômicas por conselhos locais, maior produtividade, rápida urbanização, aumento das áreas cultivadas e grande desenvolvimento tecnológico no setor espacial. Com uma política de desestalinização, diminuiu o poder da polícia, fechou campos de trabalhos forçados e denunciou formalmente, no XX Congresso do PCUS, em 1956, os abusos e crimes cometidos durante a ditadura de Stálin.
Nikita Kruschev
Breve resumo - O que foi a URSS
A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, também conhecida por União Soviética ou simplesmente URSS, foi um país de proporções continentais, declaradamente socialista que existiu na Eurásia de 1922 a 1991.
A União Soviética se dissolveu oficialmente em 31 de dezembro de 1991, após 69 anos de existência. A Federação Russa ficou conhecida como sua sucessora, pois ficou com mais da metade do antigo território soviético, além da maioria do seu parque industrial e militar.
Informaçoes sobre a demografia
- População: 290.938.469 (Julho 1990)
- Taxa de crescimento populacional: 0,7% (1990)
- Taxa bruta de natalidade: 18 nascimentos/1.000 habitantes (1990)
- Taxa bruta de mortalidade: 10 mortes / 1.000 habitantes (1990)
- Taxa de migração líquida: 0 imigrantes / 1.000 habitantes (1990)
- Taxa de mortalidade infantil: 24 mortes por 1.000 nascidos vivos (1990)
- A esperança de vida ao nascer: 65 anos do sexo masculino, 74 anos feminino (1990)
- Taxa de fecundidade total: 2,4 filhos por mulher (1990)
- Alfabetização: 99%
A União Soviética se dissolveu oficialmente em 31 de dezembro de 1991, após 69 anos de existência. A Federação Russa ficou conhecida como sua sucessora, pois ficou com mais da metade do antigo território soviético, além da maioria do seu parque industrial e militar.
Mapa Atual da Rússia
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